História do Artesanato

Descubra aqui a história do artesanato



No Brasil em seus primeiros anos de colonização foram instaladas oficinas artesanais que se espalharam por todas as comunidades urbanas e rurais, onde os artesãos tiveram ensejo de desenvolver suas habilidades.



Mas através da Carta Régia de 30 de julho de 1766 D. José I manda destruir as oficinas de ourives e declara fora da lei a profissão. Seu exemplo foi seguido por sua sucessora no trono D. Maria I, que perseguiu quase todas as formas artesanais do Brasil.

Aos alvarás da Rainha Maria I, seguem-se o de 5 de janeiro de 1785 e o de 26 de janeiro do mesmo ano que proibiam a tecelagem caseira na colônia, abrindo apenas exceção para a tecelagem de panos grossos e que fossem destinados a vestir escravos.

Esta situação só se reverteu com a carta régia do Príncipe Dom João de 1º de abril de 1808, que anulava alvarás proibidos de sua mãe e autorizava a atividade industrial caseira fosse ela qual fosse.

D. Pedro I, na constituição autorgada de 25 de março de 1824 aboliu as corporações de ofício no Brasil, seguindo assim o exemplo francês embora atrasado, mesmo atrasado ele aboliu este oficio.

A carta da República de 14 de fevereiro de 1891 como a de 16 de julho de 1934 omitia-se completamente, ignorando o artesanato.

Mas a Constituição de Getúlio Vargas de 10 de novembro de 1937 amparou-o no seu artigo 136. "O trabalho manual tem direito à proteção e solitudes especiais do Estado".

As cartas que se seguiram silenciaram-se com relação ao artesão. As únicas referencias proíbem diferença entre o trabalho manual e técnico ou cientifico, em parágrafo único nº XVII art. 157 da de 18 de setembro de 1946 e em o nº XVIII do artigo 158 da Constituição Castelana de 24 de janeiro 1966.

Países mais adiantados não se omitem em relação ao artesanato e protegem sua indústria caseira e reconhecem sua elevada importância econômica e social.

O conceito principal do artesanato é caracterizado pela transformação da matéria-prima em objetos úteis, quem realiza esta atividade denomina-se artesão, este reproduz objetos que chegaram até ele através da tradição familiar ou cria novos de acordo com suas necessidades.



A partir daí surgiu o artesão, sendo aquela pessoa que faz a mão objetos de uso frequente na comunidade.

Seu aparecimento foi resultado de pressão da necessidade sobre a inteligência aliada ao poder de inovar, possibilitando também ligar o passado ao presente, mediante a linguagem; possibilitou as gerações mais novas receber das mais velhas, suas técnicas e demais experiências acumuladas.

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